Em resposta a morte da menina guatemalteca de 7 anos morta de desidratação e exaustação após ser posta sob custódia pela Patrulha de Fronteira dos Estados Unidos, a assessora de assuntos táticos da Anistia Internacional, Ashley Houghton, declarou:
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“O que você não faria para salvar a vida da sua família? O pai dessa criança fez uma perigosa jornada de mais de 3 mil quilômetros na esperança de garantir segurança e proteção para si e sua filha. Quando as portas de entrada estão todas fechadas, as pessoas requerentes de asilo são forçadas a esperar semanas para terem proteção e obrigadas a tomar rotas mais perigosas para chegar aos Estados Unidos.”
“Esta não foi a primeira morte no sul da fronteira e, infelizmente, não será a última. Crianças buscando proteção não devem ser detidas. É imprescindível uma investigação completa e transparente sobre as circunstâncias em torno da morte desta criança.”
“Se os Estados Unidos construírem um muro ao longo de toda a fronteira do sul, famílias buscando proteção enfrentarão uma escolha impossível: assumir os riscos para encontrar a proteção ou voltar para sua cidade natal e encarar a real possibilidade de morte. A solução é simples. Os Estados Unidos precisam encerrar esse bloqueio na fronteira, permitir que as pessoas tenham seu direito de asilo respeitado em tempo justo e abandonar os planos de construir um muro que exclua aqueles que buscam segurança na fronteira. As vidas de milhares de pessoas, incluindo crianças, estão em jogo ”.
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