A campanha Escreva por Direitos, da Anistia Internacional, ocorre todos os anos desde 2009. Este ano, a maior campanha de direitos humanos do mundo começa dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos – em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada, em 1948. Escreva por Direitos tem como objetivo trazer mudanças para a vida de pessoas ou comunidades que sofreram ou estão em risco de sofrer violações de direitos humanos. Entre as muitas ações desenvolvidas na campanha, a Anistia Internacional leva casos de pessoas, grupos e comunidades aos tomadores de decisão que podem mudar a situação, dá visibilidade por meio de ações públicas e traz atenção internacional por meio da mídia e da exposição na internet.
A campanha Escreva por Direitos consiste em uma maratona de escrita de cartas que envolve milhões de pessoas em todo o mundo. Como resultado do chamado internacional à ação, tomadores de decisão são bombardeados com essas mensagens. Os casos deste ano são de pessoas presas por defenderem seus direitos e expressarem suas opiniões, ativistas LGBTI vitimizados apenas por serem quem são, manifestantes pacíficos espancados e alvejados, defensores e defensoras do meio ambiente assediados e intimidados, e outras vítimas de violações dos direitos humanos. Essas pessoas receberão mensagens de solidariedade de milhares de apoiadores e apoiadoras de diversos cantos do mundo. Elas e suas famílias saberão que seus casos estão sendo levados à atenção do público e que não estão esquecidas.
Os resultados de campanhas semelhantes em anos anteriores são impressionantes. Indivíduos afetados pelas violações relatam a diferença que essas cartas fizeram em suas vidas, expressam sua gratidão àqueles que as escreveram e, muitas vezes, descrevem a força que reuniram ao saber que tantas pessoas estão preocupadas com seus casos.
Muitas vezes há uma mudança notável por parte dos oficiais do Estado em relação a esses indivíduos: as acusações são retiradas, o tratamento se torna menos severo, e leis ou regulamentos que tratam do problema são estabelecidos.
Você também quer fazer parte da mudança? Entre em ação com a gente! Assine as petições e exija justiça para Gustavo Gatica, que ficou cego pela polícia enquanto se manifestava no Chile, e proteção para Jani Silva, uma defensora da Amazônia colombiana ameaçada de morte.
Atue em uma de nossas ações e ajude a defender os direitos humanos no Brasil e no mundo.
Você também pode ajudar compartilhando as ações com seus amigos.
Gustavo ficou cego depois de ser baleado pela polícia durante um protesto no Chile. Exija justiça agora e garanta que isso não aconteça novamente.
Jani Silva é uma defensora ambiental que, apesar das ameaças à sua vida, continua lutando pela conservação do ecossistema amazônico e pelos direitos de camponeses.