Hábito antigo, mas que sobrevive nas mãos de quem quer passar uma mensagem: fica aqui, registrado, não vão nos calar. Escrever cartas não é somente um ato de afeto, é também de resistência, de solidariedade, de carinho e de luta.

Em dezembro de 2018, ativistas do grupo de Salvador realizaram uma atividade da campanha Escreva por Direitos na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Durante um dia inteiro, escreveram cartas de solidariedade para a família de Marielle Franco – e algumas também para a própria defensora de direitos humanos e vereadora carioca assassinada em 14 de março de 2018.

Marielle Franco lutou sem medo por um Rio de Janeiro mais justo. Ela sempre esteve ao lado de mulheres negras, pessoas LGBTI e da juventude, e trabalhava incansavelmente para pôr um fim às execuções extrajudiciais praticadas por forças de segurança do estado. Até o momento, não há respostas sobre seu assassinato e de seu motorista, Anderson Gomes, que acabou sendo atingido na linha dos tiros.

Tentaram silenciar Marielle, mas sua semente brotou. Neste vídeo, ativistas leem as cartas que escreveram para Marielle. Eles, o Brasil e o mundo inteiro querem justiça: quem matou e quem mandou matar Marielle?

Quer organizar uma atividade da Escreva por Direitos em sua cidade? Acesse o site escrevapordireitos.anistia.org.br e cadastre sua atividade. Na plataforma, você também pode conhecer outras defensoras de direitos humanos que precisam de proteção e justiça para continuar a luta por um mundo mais justo.

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