As mulheres e meninas grávidas correm o risco de pôr em perigo a saúde e suas vidas se permanecem na Irlanda, afirma a Anistia Internacional em um relatório “She is not a criminal: The impact of Ireland’s abortion law“ (Ela não é uma criminosa: As consequências da legislação sobre o aborto na Irlanda), publicado sobre a lei que regula o aborto no país.
Conheça alguns números documentados no relatório:
177.000 mulheres e meninas viajaram da Irlanda para a Inglaterra e Gales para realizar um aborto desde 1971. Em 2013, ao menos 3.679 mulheres e meninas viajaram da Irlanda para outros países para se submeter a um aborto.
4.000 euros é o valor da multa que as equipes médicas podem ser obrigadas a pagar por enviar uma mulher para fazer um aborto ou por dar informações completas sobre o procedimento.
1.000-1.500 euros é o custo estimado de viajar ao estrangeiro para realizar um aborto.
43 países europeus permitem o aborto se a mulher solicita ou por uma série bem ampla de motivos sociais e econômicos; todos os países, menos cinco (Irlanda, Andorra, Malta, Polônia e San Marino).
24 dias foi o tempo que os profissionais da saúde mantiveram, em dezembro de 2014, o suporte vital de uma mulher grávida clinicamente morta, contra os desejos de sua família, porque o feto possuía pulsação.
14 anos é a pena de prisão de quem se submete a um aborto ilegal na Irlanda ou se ajuda alguém a fazer um.
Atue agora: Elas não são criminosas. Exija que a Irlanda que mude suas leis de aborto
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