O ano de 2021 se iniciou com esperanças na vacinação em massa e em uma recuperação justa da pandemia de covid-19. Porém, o que vimos na prática foi líderes políticos e grandes corporações conspirando para colocar o lucro à frente das pessoas e aumentando a desigualdade entre os mais marginalizados. Ao mesmo tempo, conflitos se multiplicaram por todo o mundo e em resposta, governantes no poder escolheram lidar com a situação da pior maneira possível: redobrando os esforços para amordaçar as vozes críticas e as manifestações populares.

Esses são dois dos principais cenários evidenciados pela Anistia Internacional no “Informe Anual 2021/22: O Estado dos Direitos Humanos no Mundo”, que traz insumos e análises realizadas pela organização no que se refere ao respeito aos direitos humanos em mais de 154 países e territórios por todo o mundo, incluindo o Brasil. Além dos ataques já citados, o relatório também mostra falhas e violações sistemáticas dos países analisados no que se refere ao enfrentamento da crise climática, à proteção dos direitos dos povos indígenas, a garantia do acesso à saúde e educação, e no manejo da crise de refugiados.

Mas também há vitórias a se comemorar! Na América do Sul, a luta das mulheres e dos movimentos feministas trouxe consideráveis avanços nos direitos sexuais e reprodutivos. No mundo todo, pessoas se organizaram para cobrar e obrigar os governos a reduzir as emissões e combater as mudanças climáticas. Em vários países, advogados, acadêmicos, ONGs, vítimas e familiares procuraram incansavelmente obter justiça para violações dos direitos humanos e crimes contra a humanidade, alcançando vitórias judiciais históricas.

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