O presidente Donald Trump emitiu diversos decretos relacionados à imigração, incluindo a construção de um muro na fronteira com o México, a construção de mais centros de detenção e a retirada do financiamento federal para as cidades que apresentam políticas pró-imigrantes.

“Vamos lutar contra este movimento perigoso com tudo o que temos”, disse Margaret Huang, diretora executiva da Anistia Internacional EUA. “Este muro diz que aqueles de fora dos Estados Unidos, especialmente da América Latina, devem ser temidos e evitados – e isso é simplesmente errado”.

“Nossos membros e apoiantes exigirão que o Congresso proteja as pessoas que buscam asilo, incluindo aqueles que fogem da violência na América Latina. Não deixaremos que o Presidente Donald Trump crie campos de refugiados ao longo da fronteira EUA / México, como os que vimos na Grécia e em outros países.”

“As políticas das cidades que vem recebendo imigrantes nos EUA ajudam a proteger, em parte, os direitos humanos das pessoas, assegurando que as autoridades apropriadas sejam capacitadas para fazer seu trabalho.” A polícia local deve trabalhar com as comunidades para proteger sua segurança e não agir como agentes de imigração.

A campanha “Eu Acolho” da Anistia Internacional protege os direitos das pessoas refugiadas e daquelas que procuram asilo documentando violações de direitos humanos em diversos países e pressionando os governos para que façam a sua parte diante desta crise humanitária. Nos Estados Unidos, a Anistia Internacional está trabalhando para proteger programas de reassentamento de pessoas refugiadas e o acesso ao asilo na fronteira sul dos Estados Unidos. Trabalhamos, em particular, no combate à dura prática de deter automaticamente crianças e suas mães que buscam asilo, entre outras práticas que prejudicam significativamente o acesso à proteção.

O presidente Trump também está planejando, ainda essa semana, assinar decretos sobre pessoas refugiadas, com proibições para pessoas vindas de países com maioria muçulmana e questões de segurança nacional. A Anistia Internacional continuará a monitorá-los e terá especialistas disponíveis.

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