Ocorre que, mesmo assim, os povos originários e os remanescentes de quilombos permanecem sendo ameaçados e atacados dia após dia, em nome de uma ideia de “desenvolvimento” que é, na verdade, fruto da confluência de interesses privados de setores da indústria extrativa e do agronegócio, que costumam contar com a omissão – quando não com o apoio deliberado – de agentes do poder público. 

Encarregadas de assegurar os direitos indígenas, diversas instituições do Estado têm falhado, o que contribui decisivamente para a escalada de conflitos em terras indígenas e territórios de remanescentes de quilombos, com queimadas, desmatamento e toda sorte de violações de direitos.

Frente à ação de poderes privados, destruição do meio ambiente, violência e negligência do Estado, a Anistia Internacional Brasil tem buscado:

  1. investigar, documentar e denunciar graves violações de direitos humanos contra povos indígenas e quilombolas;
  2. fazer campanhas e petições para mobilizar a solidariedade e a atenção internacionais pelo respeito aos direitos humanos dos povos originários e dos remanescentes de quilombos;
  3. junto com organizações indígenas e quilombolas, promover inciativas de educação em direitos humanos em comunidades impactadas por grandes empreendimentos, com objetivo de desenvolver meios efetivos de influenciar e pressionar o Estado brasileiro a respeitar e promover os direitos dos povos originários. 
  • Liberdade de Expressão e Protesto (EXTRA/OCULTO)
  • Justiça de Transição (EXTRA/OCULTO)