Yecenia Armenta Graciano foi torturada durante 15 horas para obterem uma confissão falsa de um crime e está na prisão há quase quatro anos. Ela deve ser libertada imediatamente.

Yecenia foi presa em julho de 2012 por policiais locais no norte do estado de Sinaloa. Ela foi estuprada, asfixiada e teve seus pés pendurados de cabeça para baixo até que ela foi forçada a confessar ter matado seu marido. A única evidência direta apresentada contra ela foi a declaração obtida sob tortura. Ela está na prisão desde então.

O Procurador-Geral de Sinaloa tem até 5 de maio para informar ao juiz encarregado do caso sua decisão: se Yecenia deve ser condenada ou absolvida. Esta é a mesma autoridade responsável pela tortura de Yecenia.

“Yecenia é uma das milhares de vítimas do sistema judicial perverso do México, que muitas vezes se baseia em confissões extraídas sob tortura e outros maus-tratos para condenar as pessoas”, disse Erika Guevara-Rosas, diretora do programa para as Americas da Anistia Internacional.

“Yecenia deve ser libertada imediata e incondicionalmente e uma investigação urgente deve ser iniciada para garantir que aqueles que abusaram dela enfrentem a justiça. Não fazer isso irá perpetuar a mensagem de que a polícia pode torturar alguém para confessar um crime, sem qualquer consequência.”

Peça às autoridades que retirem as acusações formuladas contra Yecenia, a coloquem imediatamente em liberdade e que seus torturadores sejam responsabilizados!

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