Anistia Internacional reuniu mais de meio milhão de assinaturas em todo o mundo para a petição que pede o fim da terrível perseguição contra homens que são vistos como gays na República Russa da Chechênia.
Como parte de um dia de ação global, em 2 de junho, ativistas da Anistia Internacional entregarão petições às embaixadas da Rússia em todo o planeta. Haverá também uma série de atos nas principais cidades na próxima semana, para protestar contra a campanha coordenada de sequestros, tortura e morte realizada pelas autoridades chechenas.
“O tempo está se esgotando para homens gays na Chechênia, que vivem sob a sombra dessa purgação aterradora. Nós estamos fazendo um apelo à comunidade internacional a abrir suas portas a todas as pessoas vítimas de perseguições homofóbicas em fuga da Chechênia”, comenta John Dalhuisen, diretor da Anistia Internacional para a Europa e a Ásia Central.
“As autoridades chechenas afirmam que homens gays não existem. Na próxima semana, pessoas de todo o mundo se unirão no desafio de mostrar aos homens gays na Chechênia que os reconhecemos e exigimos sua proteção”.
Milhares de assinaturas foram coletadas de países tão distantes quanto Taiwan e Noruega. Além das entregas de assinaturas, os atos e protestos acontecerão nesta semana e nas próximas em frente às embaixadas russas em países como Bélgica, Canadá, Finlândia, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Ucrânia e Reino Unido. No Brasil a ação acontecerá no dia 16 de junho, às vésperas da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo – com uma doação você também pode nos ajudar na realização do ato.
As autoridades russas abriram uma investigação preliminar sobre os relatos de perseguição. A Anistia Internacional está solicitando a essas autoridades uma investigação criminal completa e que sejam tomadas todas as medidas necessárias para garantir a segurança das pessoas que possam estar em risco na Chechênia. Assine para pressionar as autoridades russas.
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Contexto
Em 1º de abril, o jornal independente russo Novaya Gazeta informou que mais de 100 homens que se acreditava serem homossexuais foram sequestrados nos últimos dias como parte de uma campanha coordenada.
Segundo informações, os homens foram torturados ou sofreram outras formas de maus tratos e pelo menos três deles foram mortos.
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