A Escreva por Direitos é uma campanha global que ocorre todos os anos e promove mudanças reais na vida de pessoas e comunidades de diferentes partes do mundo.

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É a maior campanha de direitos humanos no mundo!

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Todos os anos, apoiadores ao redor do globo escrevem milhões de cartas para aquele que têm os direitos humanos atacados. Além de enviar mensagens de solidariedade, os apoiadores da Anistia Internacional podem escrever cartas e e-mails para pessoas em cargos de poder, instando-as para proteger defensores de direitos humanos.

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Em 2018, a Escreva por Direitos é inteiramente dedicada a MULHERES defensoras de direitos humanos. Vamos trabalhar dez casos, do Brasil ao Quirguistão. Além de além de fazer pressão, denunciar esses abusos e promover mudanças, também vamos celebrar o importante trabalho de todas as mulheres que levantam suas vozes contra as injustiças e lideram processos de transformação.

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Materiais educativos em direitos humanos

A campanha Escreva por Direitos incentiva a organização de atividades em escolas como parte do processo de formação e conhecimento das pessoas sobre seus próprios direitos, tornando-as informadas sobre a importância da solidariedade e da mobilização na promoção de direitos humanos.  Nesta edição, a Anistia Internacional disponibiliza digitalmente um Guia de Atividades para Educação em Direitos Humanos abordando seis dos 10 casos escolhidos, entre eles o de Marielle Franco.

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O e-book está disponível no site da campanha escrevapordireitos.anistia.org.br inteiramente grátis, com atividades para sala de aula que vão auxiliam a discutir direitos como à liberdade de expressão, a um julgamento justo, a uma vida livre de tortura e maus-tratos e à vida.

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Garanta o seu!

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Conheça os casos e entre em ação!

Defensoras de direitos humanos pelo mundo afora enfrentam níveis de abuso, intimidação e violência sem precedentes.

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As mulheres continuam enfrentando múltiplas formas de discriminação, tornando-se alvo por causa de seu gênero e por seu trabalho em prol dos direitos humanos. No entanto, elas se recusam a permanecer em silêncio e estiveram na linha de frente pelos direitos humanos em 2018. A campanha Escreva por Direitos 2018 verá os apoiadores da Anistia Internacional dando suporte às mulheres do Brasil, do Egito, da Índia, do Irã, do Quênia, do Quirguistão, do Marrocos, da África do Sul, da Ucrânia e da Venezuela que defendem os direitos humanos.

Marielle Franco, Brasil

MARIELLE

Marielle Franco lutou corajosamente por um Rio de Janeiro mais justo. Ela se posicionou a favor das mulheres negras, das pessoas LGBTI e dos jovens e condenou os assassinatos ilegais cometidos pela polícia. No entanto foi silenciada, brutalmente assassinada em seu carro. Seu assassinato compõe um triste cenário brasileiro, no qual ao menos 70 defensores dos direitos humanos foram mortos em 2017.

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Pavitri Manjhi, Índia

Pavitri Manjhi

Pavitri faz parte de uma comunidade indígena Andivasi que está sendo forçada a vender suas terras para abrir caminho a duas usinas elétricas. Como líder da aldeia, ela ajudou as pessoas a apresentar quase 100 queixas formais contra as companhias envolvidas. Agora ela enfrenta ameaças por parte dos “homens fortes” locais, no intuito de forçá-la a retirar as queixas.

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Comunidade indígena Sengwer, Quênia

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O povo Sengwer, no Quênia, tem uma profunda ligação de muitos séculos com a Floresta Embout. Mas essa comunidade de apicultores e pastores de gado vem sendo violentamente despejada pelo governo queniano. Guardas florestais queimaram casas e forçaram milhares de pessoas a sair de suas terras ancestrais, mas os Sengwer estão determinados a resistir.

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Atena Daemi, Irã

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Atena sonha com o fim da pena de morte no Irã. Ela fez postagens no Facebook, Twitter e Instagram, distribuiu panfletos e participou de protestos pacíficos. Essas ações foram usadas como “evidências” para sentenciá-la a sete anos de prisão. Seu julgamento teve apenas 15 minutos e ela enfrentou violência e tratamento degradante na prisão.

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Gulzar Duishenova, Quirguistão

gulzar

Em 2002, Gulzar perdeu o movimento das pernas após um acidente de carro. Ela assumiu como a missão de sua vida assegurar às pessoas com deficiência a possibilidade de viver com dignidade e de se movimentar livremente. Porém, ela enfrenta a discriminação diariamente, numa sociedade em que mulheres não podem falar livremente e que pessoas com deficiências são vistas como “inválidas”.

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Nawal Benaissa, Marrocos

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Nawal se pronunciou para melhorar a situação das pessoas que vivem em sua região, onde muitos se sentem esquecidos pelo governo. Ela esteve em protestos pacíficos e fez campanha nas mídias sociais por justiça social e melhor atendimento aos cuidados de saúde. No entanto, ela foi perseguida pelas autoridades marroquinas e recebeu sentença de suspensão de 10 meses por “incitação a ofensa”.

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Nonhle Mbuthuma, África do Sul

Nonhle Mbuthuma

Nonhle lidera a luta de sua comunidade contra uma mineradora que deseja extrair titânio em suas terras ancestrais. E ela está sendo assediada e ameaçada, tendo sobrevivido até mesmo a uma tentativa de assassinato. Estão tentando silenciá-la, mas ela não vai voltar atrás: “Quando você toma a minha terra, você toma a minha identidade.”

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Vitalina Koval, Ucrânia

VITALINA

Vitalina trabalha arduamente para apoiar as pessoas LGBTI da cidade em que vive, Uzhgorod. Mas ela foi violentamente atacada depois de organizar um protesto pacífico no Dia Internacional da Mulher de 2018. O ataque é apenas parte de uma onda mais ampla de intimidação promovida por grupos antidireitos da Ucrânia. Vitalina e outros defensores de direitos humanos não vão ser vencidos pelo medo e nós ficaremos junto deles.

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Geraldine Chacón, Venezuela

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Geraldine sempre sonhou em defender pessoas. É por isso que ela ajuda a empoderar jovens de sua cidade para que se posicionem a favor de seus direitos. Mas ela tem sido perseguida pelas autoridades por tentar fazer de seu país um lugar melhor. Geraldine foi presa por quatro meses e proibida de deixar o país apenas por defender os direitos humanos. Seu caso continua em aberto, portanto ela pode ser presa novamente a qualquer momento e sem aviso.

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Amal Fathy, Egito

amal

Amal postou um vídeo em que falava de sua experiência de assédio sexual e criticava as autoridades egípcias por negligenciar os direitos das mulheres. Agora ela foi sentenciada a dois anos de prisão por “disseminar notícias falsas” – e ainda enfrenta outras acusações. Amal Fathy faz parte da maratona de cartas no Brasil.

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