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Você sobreviveu um abuso. Você sobreviveu um estupro. Mas depois de tudo, você poderá sobreviver à violência das leis?
Na Tunísia, se você é uma sobrevivente de violência sexual, com muita frequência, a resposta que recebe é culpa, vergonha e acusação. Em vez de ser protegida e apoiada, você se torna uma vítima da lei. Você se vê sem ter onde buscar ajuda.
Uma adolescente pressionada a se casar com seu estuprador, uma mulher incapaz de denunciar o estupro porque seu agressor também é seu marido, homens e mulheres agredidos por causa da sua orientação sexual ou identidade de gênero. São sobreviventes, não criminosas. Se não é a lei as discrimina, são os tabus da sociedade.
De uma forma ou de outra, sobreviventes não têm acesso a justiça e assistência médica adequada, que são seus direitos. Escutam que devem aprender a “se virar”, mas não é esse o trabalho das autoridades da Tunísia?
Diga ao primeiro-ministro da Tunísia que priorize a violência sexual e baseada em gênero e garanta que sobreviventes possam obter a justiça e os cuidados de saúde de que necessitam.