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Teodora estava grávida de seu segundo filho quando sentiu as dores do parto antes do tempo. Ela chamou o serviço de emergência, mas antes de ser atendida, deu à luz um natimorto. A polícia a prendeu em meio a uma poça de sangue.
Ao invés de considerarem que sua gravidez foi interrompida naturalmente, condenaram Teodora a 30 anos de prisão por “homicídio qualificado”.
A lei de El Salvador proíbe totalmente o aborto, inclusive em casos em que a mulher foi vítima estupro, a gravidez é de alto risco para a mulher, ou em casos em que o feto tem uma malformação fatal. Isso faz com que mesmo mulheres que passaram por aborto espontâneo, como Teodora, sejam presas injustamente.