A Anistia Internacional vê com surpresa e preocupação a sentença divulgada na última sexta feira (24), sobre o assassinato de 12 jovens no dia 6 de fevereiro de 2015, no episódio que ficou conhecido como Chacina de Cabula . A decisão aceita a versão de que os policiais acusados agiram em legítima defesa. A apuração feita pela Anistia Internacional, em parceria com a campanha “Reaja ou Será Morta, Reaja ou será Morto” apontou sérios indícios de que os jovens foram executados.

A Anistia Internacional espera que o Ministério Público recorra da decisão e continue se empenhando para que haja justiça. A organização também espera que os laudos periciais do caso sejam colocados à disposição para a realização de uma perícia independente.

A Anistia Internacional reitera seu apelo às autoridades pela garantia de proteção das testemunhas, familiares e moradores de Cabula que têm sido vítimas de constantes ameaças e intimidações, bem como pela garantia de assistência e apoio às famílias das vítimas.

Saiba mais

Assassinatos cometidos pela polícia no Brasil: ‘Eu paguei a bala que matou meu neto’

Nota pública sobre o inquérito de Cabula (BA)

25 anos da chacina de Acari expõe crise aguda do sistema de justiça criminal no Brasil

Nota pública: Anistia Internacional convoca mobilização mundial por chacina na Bahia

Nota pública: Polícia militar mata 13 pessoas em operação em Salvador (BA)