A campanha promovida anualmente pela Anistia Internacional foi lança hoje, dia 19 de outubro, na plataforma online Escreva por Direitos 2017, com 10 casos internacionais
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Pessoas de todo o Brasil podem participar: este ano a organização convida especialmente educadores e educadoras com interesse em trabalhar o tema de direitos humanos com estudantes.
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Manifestar seu apoio a uma causa pode salvar vidas? Para a Anistia Internacional, a resposta é sim. Desde 2002, a organização promove mundialmente a Maratona Escreva por Direitos – iniciativa que une milhões de pessoas ao redor do mundo para celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12) e agir, por meio de cartas manuscritas ou apoio digital, contra abusos cometidos por governos e empresas contra indivíduos e comunidades. Em 2017, a campanha tem foco especial em promover um debate aprofundado sobre direitos humanos na perspectiva da educação participativa, e traz materiais de apoio para educadores e educadoras de diversas disciplinas e em contextos variados.
“Acreditamos no poder das pessoas de mudar uma situação de injustiça. Quando a gente se organiza e junta forças com outras pessoas, nosso poder de realizar mudanças estruturais é imbatível. A plataforma Escreva por Direitos é um caminho para despertar o/a ativista que há dentro de nós, individualmente ou em grupos”, explica Jandira Queiroz, assessora de ativismo da Anistia Internacional no Brasil.
É possível participar da Maratona Escreva por Direitos de diferentes formas: organizando um evento de mobilização na sua escola, bairro ou local de trabalho; promover oficinas de redação e escrita criativa para enviar cartas de solidariedade para pessoas em situações críticas de violação de direitos; treinar a escrita formal para pressionar as autoridades responsáveis pelos casos; realizar atividades de educação em direitos humanos com base nos manuais disponíveis; assinar petições online; promover a maratona nas redes sociais ou realizar arrecadação de recursos para apoiar o trabalho da Anistia Internacional no Brasil. Todo o material da campanha está disponível na plataforma Escreva por Direitos 2017.
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Resultados
Somente em 2016, a Maratona Escreva por Direitos no Brasil resultou em cerca de 10 mil assinaturas para seis casos de violações de direitos humanos internacionais e dois do Brasil. As cartas brasileiras se somaram a outras milhares de cartas escritas, simultaneamente, em todo o mundo, somando mais de 4 milhões de apoios ao final da campanha.
Em todo o globo, foram contabilizadas ações de solidariedade e de pressão sobre autoridades, resultando na libertação do jornalista do Uzbequistão Muhammad Bekzhanov – depois de 17 anos preso por editar um jornal de oposição ao regime do país; a libertação da whistleblower Chelsea Manning, dos Estados Unidos – cuja pena de prisão de 35 anos por vazar informações foi reduzida e ela foi libertada em maio deste ano; e a da camponesa peruana Máxima Acuña – que luta pelo direito de ocupar sua terra, à revelia dos interesses de grandes mineradoras, e que teve acusações contra ela anuladas em 2017.
“Todas as pessoas, em toda a sua diversidade, são bem-vindas a esta corrente poderosa que tem o potencial de mudar a vida de pessoas, famílias e comunidades”, finaliza Jandira Queiroz.
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15 anos da Maratona Escreva Por Direitos
Todos os anos, a Anistia Internacional organiza o maior evento de direitos humanos do mundo: a Maratona Escreva por Direitos. São mais de 90 países ampliando vozes para que presos de consciência sejam libertados, julgamentos injustos sejam anulados e outras violações de direitos humanos sejam levadas à justiça. A iniciativa como conhecemos hoje foi lançada em 2002, por voluntários e voluntárias da Anistia Internacional na Polônia, e desde então tem sido um grande sucesso.
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Saiba mais:
Conheça a plataforma Escreva por Direitos 2017 e participe da mobilização!
Leia o agradecimento de pessoas que foram casos da maratona Escreva por Direitos 2016
