É possível mudar, especialmente quando estamos juntos nessa mobilização. Seja escrevendo cartas de solidariedade e protestando em frente a instituições ou até mesmo acolhendo pessoas refugiadas em casa e modificando a legislação para melhor, a esperança falou mais alto que o medo várias vezes em 2017 – graças a pessoas como você! Listamos 30 momentos incríveis que apoiadoras e apoiadores da Anistia Internacional tornaram possível.

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Janeiro

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Campanha pela liberdade de presos proeminentes na Gâmbia

Amadou Sanneh, Malang Fatty e seu irmão Alhagie Sambou Fatty, membros do partido de oposição, foram finalmente libertados na Gâmbia depois de mais de três anos de campanha da Anistia Internacional.

“O trabalho da Anistia Internacional teve impacto nas pessoas. Sem o apoio da organização poderia ter sido pior, estou muito grato por isso. Nós todos, que estávamos presos, agradecemos muito o trabalho de vocês”, declarou Amadou Sanneh.
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Relatório digital inovador expõe tortura em prisão de Saydnaya, na Síria

Baseado nos depoimentos de ex-detentos, o documentário interativo da Anistia Internacional sobre a prisão de Saydnaya mostrou o horror dentro da prisão militar onde milhares de pessoas foram e nunca mais vistas. Para garantir justiça, nós estávamos determinados a documentar de maneira detalhada os crimes que aconteceram na prisão síria. A qualidade tecnológica e digital do trabalho rendeu ao documentário o Prêmio Peabody-Facebook Futures of Media e grande cobertura da mídia.

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Fevereiro

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Jornalista com mais tempo de prisão finalmente é libertado no Uzbequistão

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Muhammad Bekzhanov foi libertado depois de 17 anos de prisão no Uzbequistão. Ele é um dos jornalistas que ficou preso por mais tempo no mundo. Mais de 100 mil pessoas de vários países escreveram por sua liberdade ao longo da campanha Escreva por Direitos de 2015 da Anistia Internacional. Apenas no Canadá, foram mais de 15 mil apoiadores assinando petições, enviando cartas e tweets pedindo pela liberdade Muhammad.
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O fechamento do maior campo de pessoas refugiadas do mundo foi impedido

Quando o governo da Quênia anunciou sua intenção de fechar Dadaab, o maior campo de pessoas refugiadas do mundo, apoiadores da Anistia Internacional entraram em ação e pediram para as autoridades quenianas não forçarem o retorno de refugiados somalis e sim buscarem novas soluções. Em fevereiro, o Tribunal Superior da Quênia impossibilitou o fechamento do campo, apoiado por ONGs locais e pela Anistia Internacional. Agora, o trabalho continua para evitar que refugiados somalis sejam forçados a deixar o campo e mobilizar a comunidade internacional a encontrar alternativas e soluções para acomodá-los.

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Março

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Argentina reconhece que aborto espontâneo não é crime

Belén, de 27 anos, foi sentenciada a oito anos de prisão após ter sofrido um aborto espontâneo dentro de um hospital público na Argentina. Após dois anos de detenção, o apelo seguiu para a Suprema Corte. Com uma intensa campanha da Anistia Internacional e parceiros, Belén foi absolvida. Um importante passo para os direitos humanos no país!
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Suas cartas marcaram a vida de ativista japonês

Hiroji Yamashiro, 64 anos, foi solto com fiança um dia depois da primeira audiência do tribunal. Preso no último ano por conta dos protesto contra as instalações no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos perto de Takae, no Japão, Hiroji foi detido por cinco meses sob condições restritivas e sem acesso à sua família. Quando solto, ele pode finalmente ler as mais de 400 cartas que lhe foram enviadas!

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Abril

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Irlanda se aproxima da reforma das leis de aborto

Um comitê criado para examinar o rigoroso regime de aborto da Irlanda votou pela alteração das regras constitucionais, permitindo que mulheres e meninas tenham acesso mais amplo ao aborto. Dois terços da Assembleia Cidadã votou a favor do acesso ao aborto. As novas recomendações vão agora para o Parlamento. A votação confirma a pesquisa da Anistia Internacional da Irlanda, que descobriu que 80% das pessoas no país desejam que a saúde das mulheres seja o centro das reformas das leis do aborto no país. A Anistia Internacional documentou as experiências angustiantes sofridas por mulheres e meninas que procuram o aborto na Irlanda e concluiu que a lei que restringe o acesso ao aborto causa múltiplas violações de seus direitos.
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Ação urgente de apoio salvou vidas no Irã e nos Estados Unidos

Ao menos duas vidas foram salvas no Irã graças às milhares de pessoas tuitando e escrevendo para autoridades iranianas. Em fevereiro, a execução de Hamid Ahmadi  foi impedida no último minuto e, em abril, Salar Shadizadi também foi liberado da prisão e da pena de morte. Os dois jovens foram sentenciados à pena de morte por crimes que cometeram quando tinham 15 e 17 anos, respectivamente. Cinco dias antes da execução do ucraniano Ivan Teleguz, as autoridades dos Estados Unidos sucumbiram à pressão dos apoiadores da Anistia Internacional e parceiros e mudaram a sentença do rapaz. Seu advogado falou que o trabalho da Anistia Internacional “divulgou e alcançou um enorme número de pessoas sobre o caso”. Obrigada!
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Apple se torna primeira companhia a publicar uma lista de suas fornecedoras de cobalto

Graças às suas cartas, tweets e ações públicas nas lojas da Apple para marcar o Dia Internacional contra o Trabalho Escravo Infantil no ano passado, a Apple se tornou a primeira empresa a publicar uma lista com todas as suas fornecedores de cobalto em conformidade com as normas internacionais. Mas, ainda há muito que fazer. Este foi um grande primeiro passo para combater os abusos dos direitos humanos na cadeia de abastecimento de cobalto e torná-lo mais transparente.
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Maio

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Chelsea Manning foi solta!

Chelsea Manning foi libertada no dia 17 de maio, depois que sua prisão de 35 anos foi reduzida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em janeiro. Ela foi presa por expor informações confidenciais, incluindo evidências de possíveis crimes de guerra cometidos pelo exército dos EUA. Mais de 250 mil pessoas escreveram exigindo sua liberação como parte da nossa campanha Escreva por Direitos de 2015. Em uma carta que escreveu para a Anistia Internacional, ela diz: “Eu apoio o trabalho que vocês fazem na proteção de pessoas onde quer que a justiça, a liberdade, a verdade e a dignidade estejam sendo negadas”.
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Peru alcançou decisão histórica para defensores ambientais

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O caso contra a defensora de direitos humanos Máxima Acuña foi anulado em uma vitória histórica para ativistas ambientais no Peru. Após quase cinco anos de processo em relação a acusações criminais infundadas de invasão de terras, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu que as acusações não tinham justificativa. Antes da decisão, foram coletadas mais de 150.000 mensagens de apoio e solidariedade dos apoiadores da Anistia Internacional. Nossa equipe entregou as caixas de cartas para Máxima pessoalmente em sua casa nas montanhas no Peru.
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Tribunal Superior de Taiwan decidiu em favor da igualdade matrimonial

Taiwan foi o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, seguindo a decisão do Tribunal Superior, apoiando a igualdade matrimonial. Os apoiadores da Anistia Internacional de 40 países ao redor do mundo enviaram mensagens de apoio sob a forma de um pedido de casamento, pedindo que Taiwan dissesse o tão esperado “sim”. Essas mensagens foram exibidas durante uma enorme manifestação organizada pela Anistia Internacional em Taiwan e por nossos parceiros locais demonstrando apoio de todo o mundo. O governo de Taiwan tem dois anos para fazer a lei entrar em vigor. Vamos intensificar nossa campanha para garantir que não demore tanto.
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Junho
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Três ativistas trabalhistas chineses foram libertados com fiança

Hua Haifeng, Li Zhao e Su Heng foram libertados sob fiança após serem presos enquanto investigavam as condições de trabalho nas fábricas de calçados Huajian. A liberação é, naturalmente, um grande alívio, mas, de acordo com a lei chinesa, os réus liberados em “fiança” muitas vezes permanecem sob vigilância policial. A Anistia Internacional continua monitorando a situação. Hua Haifeng demonstrou seus sinceros agradecimentos a “cada colega da Anistia Internacional por expressar apoio enquanto eu estava detido. Foi seu apoio que permitiu que minha família fosse mais determinada no caso! Obrigado!”
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Ativista preso recebeu tratamento que salvou sua vida

Suleiman Abdulmajid Oussou, ativista da oposição de origem curda na Síria, foi libertado da prisão de Allaya em Qamishli no dia 24 de junho. Ele foi detido pelas forças de Asayish em maio e preso em condições precárias. Suleiman estava sofrendo um problema cardíaco crítico e foi libertado para o tratamento. Graças ao seu apoio, ele recebeu os cuidados médicos que sua condição exigia.
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Julho
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Ativista ambiental libertado da prisão

O ativista ambiental Clovis Razafimalala é conhecido por denunciar o tráfico ilegal de jacarandá e outros recursos naturais em Madagascar. Ele foi preso em setembro passado e acusado de organizar e participar de um protesto que ele não participou. Clóvis passou 10 meses atrás das grades. Em julho, Clovis foi libertado da prisão e absolvido da acusação de rebelião. Mas foi considerado culpado de outras duas acusações e condenado a mais cinco anos de prisão. A Anistia Internacional acredita que esta é uma tentativa deliberada de intimidá-lo e enviar um aviso a outros ativistas ambientais em Madagascar. Clovis é um caso da campanha de Escreva por Direitos 2017, e continuaremos a pedir que as acusações sejam descartadas. Clovis declarou: “Obrigado a Anistia Internacional. Eu não estaria fora da prisão sem vocês.”
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Nosso relatório forçou empresas a responderem sobre abusos na produção de óleo de palma

Trabalhadores das plantações de Wilmar, na Indonésia, informaram que começaram a ver melhorias nas condições de trabalho para alguns deles, na sequência de nosso relatório, “The Great Palm Oil Scandal”. Agora eles recebem um salário diário não vinculado a metas, eles tiveram um aumento de  cerca de 25% e a maioria das mulheres trabalhadoras foi contratada de forma permanente. As melhorias aconteceram depois de uma semana de ações e campanha direcionadas a cinco dos compradores de óleo de palma de Wilmar: Colgate-Palmolive, Kellogg’s, Nestlé, Procter & Gamble e Unilever.
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Agosto
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Grande vitória para os direitos das mulheres no Chile

A decisão de apoiar a descriminalização do aborto sob certas circunstâncias foi uma vitória para os direitos humanos – e para a proteção de mulheres e meninas em todo o Chile! A decisão confirma que a constituição do Chile prevê acesso ao aborto seguro quando a gravidez é resultado de estupro ou incesto, quando a vida da mulher grávida está em risco e em casos de comprometimento fatal do feto. “Esta vitória é fruto do trabalho de milhões de mulheres nas Américas”, declarou Erika Guevara-Rosas, diretora da Anistia Internacional para a região das Américas.
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O trabalho de campanha libertou várias pessoas

Em agosto, várias pessoas foram libertadas da prisão depois que seus casos foram trabalhados por apoiadores da Anistia Internacional. Entre os casos, o do fundador da Organização de Desenvolvimento Social do Sudão, Dr. Mudawi; o ex-funcionário do governo do Uzbequistão e funcionário da ONU Erkin Musaev; e o artista de circo palestino Mohammad Abu Sakha.
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Governo da República Democrática do Congo comprometeu-se a erradicar o trabalho infantil até 2025

O governo da República Democrática do Congo comprometeu-se a erradicar o trabalho infantil até 2025 e a implementar as recomendações do nosso relatório de 2016, “This is what we die for”. O relatório expôs as perigosas e deteriorantes condições de trabalho nas minas artesanais de cobalto do sul da RDC, onde milhares de adultos e crianças trabalham. Esta é a primeira vez que o governo da RDC reconheceu a questão do trabalho infantil na mineração artesanal – e é graças aos nossos esforços de campanha e advocacy.
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Setembro
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Nossa campanha #GiveAHome ganhou o mundo!
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Em resposta à crise mundial de pessoas refugiadas, mais de mil artistas participaram de mais de 300 encontros em mais de 60 países, compartilhando uma poderosa mensagem: #GiveAHome. Nós nos juntamos com o Sofar Sounds para tornar essa iniciativa possível com o objetivo de unir pessoas na construção de apoio para pessoas refugiadas do mundo. Entre os artistas participantes, nomes estabelecidos e emergentes, como Ed Sheeran, Hot Chip, Jessie Ware e Mashrou ‘Leila, Luciana Melo e Liniker e os Caramelows.
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Nos recusamos a deixar que os abusos do exército de Myanmar não sejam controlados

Nossas investigações, combinando imagens de satélite com testemunhos, fotos e vídeos, encontraram evidências de uma campanha de terra arrasada pelos militares de Myanmar e inúmeros abusos graves, incluindo limpeza étnica, execuções extrajudiciais e prisões arbitrárias. Fomos os primeiros a confirmar o uso de minas antipessoal ao longo da fronteira com Bangladesh. Trabalhamos incansavelmente em coletivas de imprensa, campanha e advocacy para pedir o fim da violência, um embargo abrangente de armas e acesso a organizações de ajuda humanitária e à Missão de Pesquisa de Fatos da ONU. Com o seu apoio, garantiremos que os responsáveis ​​sejam responsabilizados.
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Outubro
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Diretora da Anistia Internacional Turquia libertada

Celebramos a libertação de İdil Eser, diretora executiva da Anistia Internacional Turquia, junto com outros nove defensores de direitos humanos. Idil foi presa em julho sob acusações ridículas de associação ao terrorismo em meio a uma severa tentativa de ataque aos defensores de direitos humanos no país. Foi uma longo desafio para ela e (de maneira diferente) para seus colegas da Anistia Internacional Turquia. A força e a perseverança que mostraram foi inspiradora.

“Eu acredito que organizações como a Anistia Internacional estão se tornando ainda mais importantes em um mundo onde a divisão e a xenofobia estão aumentando”, escreveu Idil da prisão. “Eu acho que nossa causa reforçou ainda mais a solidariedade entre as organizações de direitos humanos e me alegro”. Nosso muito obrigado a todos do movimento, cujo trabalho e persistência contribuíram para esse resultado. Continuaremos a campanha até que Taner Kılıç, presidente do conselho da Anistia Internacional Turquia, que também foi preso, seja libertado, juntamente com muitos outros que estão injustamente presos.
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Liberdade de Ibrahim Halawa é uma vitória ressonante

A libertação do cidadão irlandês e prisioneiro de consciência Ibrahim Halawa foi uma vitória ressonante para aqueles que fizeram campanha em seu nome, encerrando sua dolorosa prova de quatro anos atrás das grades em uma prisão egípcia. Nossa análise do caso concluiu que ele foi preso e arbitrariamente detido apenas por exercer pacificamente seu direito à liberdade de expressão e de reunião. Graças à campanha intensiva de sua família e amigos e apoiadores da Anistia Internacional, Ibrahim se reuniu com seus entes queridos na Irlanda. A família Halawa declarou: “Muitas pessoas incríveis continuaram a acreditar na inocência de Ibrahim e fizeram campanha em seu nome e apoiaram a família”.
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Novembro
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Sentença de morte de blogueiro da Mauritânia é derrubada

O blogueiro Mohamed Ould Cheikh Mkhaïtir foi liberado depois que o Tribunal de Recurso de Nouadhibou anulou sua sentença de morte por escrever um post com uma suposta blasfêmia no Facebook. A decisão veio após a visita de uma delegação da Anistia Internacional, liderada pelo secretário geral Salil Shetty, à Mauritânia no ano passado para lançar luz sobre a situação dos direitos humanos no país.
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Nosso relatório explosivo exigiu que Shell prestasse contas

Lançamos o relatório “A Criminal Enterprise?”, explorando o papel da Shell em graves violações de direitos humanos em Ogoniland, na Nigéria, nos anos 1990. As evidências apresentadas no relatório vêm de milhares de páginas de documentos internos da empresa, testemunhos, o próprio arquivo da Anistia Internacional e outras fontes. O relatório pediu que autoridades da Nigéria, Reino Unido e Países Baixos iniciem investigações sobre a Shell ser responsabilizada criminalmente. A publicação teve impacto imediato, com o promotor público anunciando que examinaria o arquivo. A Anistia Internacional apoiou ativamente a defensora de direitos humanos Esther Kiobel em sua luta para exigir a prestação de contas da Shell sobre o caso. Em junho, Esther entrou com uma ação judicial histórica contra a Shell na Holanda, acusando a companhia de cumplicidade na execução extrajudicial de seu marido e outros oito homens ogoni na Nigéria em 1995. Não pararemos até que Esther obtenha as respostas que ela merece!
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Principais players da indústria lançaram uma investigação sobre relatórios que denunciavam a exploração de trabalho infantil

Lançamos um relatório atualizando a investigação iniciada em 2016 com informações que ligam gigantes da indústria a abusos de direitos humanos em minas artesanais de cobalto na República Democrática do Congo (RDC). As empresas citadas no relatório – incluindo Huayou Cobalt da China e BMW da Alemanha – participaram do evento de lançamento, uma indicação importante de sua preocupação sobre o impacto do nosso trabalho em suas marcas. Na sequência da publicação do relatório, a London Metal Exchange, uma das organizações responsáveis ​​pela determinação dos preços mundiais de metais, lançou uma investigação para identificar se o cobalto extraído por crianças está sendo negociado em Londres e solicitou que seus membros forneçam detalhes de suas práticas de abastecimento responsável.
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Adolescentes noruegueses se solidarizaram com Taibeh

Milhares de adolescentes se juntaram a um enorme ato para acender uma tocha em solidariedade à Taibeh Abbasi, de 18 anos, que vive com a ameaça de ser deportada para um país que nunca visitou, o Afeganistão. Sua mensagem para o governo norueguês foi clara: mantenha adolescentes afegãos como Taibeh seguros – não os obrigue a sair do país depois que completarem 18 anos! Nós abrimos uma petição exigindo que a Noruega pare  de retornar pessoas para o Afeganistão até que o país seja estável o suficiente para garantir sua segurança e dignidade e nós recebemos mais de 100 mil assinaturas.
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Expomos a venda de equipamentos de tortura ilegais em Paris

Pesquisadores da Anistia Internacional descobriram equipamentos de tortura ilegais, incluindo bastões com espinhos de ferro, garfos de choque elétrico, coletes de choque elétrico e grilhões à venda por empresas chinesas na Milipol, uma feira militar e policial em Paris. A importação e a exportação de equipamentos de tortura foram banidas na União Europeia desde 2006. Em 2016, a UE também proibiu a promoção e exibição deste tipo de  equipamento em feiras. Reagimos rapidamente, publicizando nossas descobertas. A barraca onde o material estava sendo promovido foi fechada, as autoridades lançaram uma investigação e a mídia global repercutiu o ocorrido.
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Dezembro
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Suas palavras mudaram vidas

Dezembro é o mês da nossa campanha anual Escreva por Direitos –  todos os anos, o apoio de todos vocês é fundamental. Por exemplo, em 2016, vocês escreveram nada menos que 4.660.774 cartas, e-mails, tweets e muito mais. Entre as mensagens, havia palavras de apoio que fizeram a diferença para muitas pessoas que tiveram suas histórias apoiadas durante a campanha. O denunciante dos EUA, Edward Snowden, que foi um caso da Escreva por Direitos em 2016, declarou: “Quero agradecer, humildemente e com um coração cheio, pela sua defesa e apoio inabaláveis.”. Só para Snowden foram enviadas 710.024 mensagens de apoiadores e apoiadoras da Anistia Internacional de 110 países!
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Austrália aprovou a lei de casamento entre pessoas do mesmo sexo

O Parlamento australiano aprovou a Lei 2017, Emenda sobre Casamento (definição e liberdades religiosas). Lizzi Price, Coordenadora Local da Rede LGBTQI da Anistia Internacional na Austrália, disse: “Este é um momento histórico que chega com muito atraso para a Austrália. Este é o resultado do trabalho árduo, determinação e coragem de muitas pessoas. A população LGBTQI da Austrália, grupos comunitários, ativistas e aliados levantaram-se, falaram e construíram um movimento imbatível pela igualdade. Só por isso, há muito para celebrar aqui”.

Nós podemos fazer mais! Participe da campanha Escreva por Direitos 2017