Hoje, 14 de novembro de 2019, completam-se 20 meses desde o brutal assassinato da defensora de direitos humanos e parlamentar no exercício do seu mandato Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Para marcar a data, a Anistia Internacional realizou na noite desta quarta-feira (13), uma projeção nos prédios do Palácio Guanabara, do Ministério Público do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

O Palácio Guanabara e o edifício do MP-RJ abrigam os espaços de trabalho das autoridades responsáveis pelas investigações. Já os deputados que atuam na Alerj têm o papel de fiscalizar e pressionar a atuação do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, pelo empenho neste caso. E a Câmara de Vereadores foi o local de trabalho de Marielle por pouco mais de um ano, em sua atuação encurtada por sua chocante execução.

O objetivo da ação é exigir das autoridades e convidar a sociedade a sair do labirinto deste caso que, infelizmente, só faz aumentar. Nesses vinte meses de investigação do caso, a cada pergunta sem resposta, vazamento de informação não oficial, reviravolta, especulações e interesses, nos deparamos com a parede de um labirinto que parece sem fim. Assim, a Anistia Internacional marca sua posição: nós não seremos arrastados e arrastadas para dentro deste labirinto. Justiça é a única saída. As autoridades responsáveis pela investigação têm a obrigação de dar respostas, não através de vazamentos, mas por vias oficiais e com transparência. Justiça para Marielle e Anderson só estará garantida quando todos os envolvidos nessas mortes tiverem sido identificados, levados à justiça e submetidos a julgamentos justos, imparciais, transparentes e céleres, doa a quem doer.

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