Segunda-feira (3) as mulheres polonesas entraram em greve para protestar contra uma proposta de restringir mais ainda as leis de aborto no país. Na sequencia, o MP polonês rejeitou a proposta de emenda.
“As mulheres na Polônia fizeram história hoje. Esta é uma grande vitória para as milhões de mulheres e meninas que se mobilizaram, mostraram a sua fúria, e com êxito bloquearam uma lei que teria colocado em risco seus direitos e em perigo sua saúde.”
Gauri van Gulik, diretora adjunta da Anistia Internacional para a Europa.
“Ao se levantarem e exigirem seus direitos, elas forçaram o governo normalmente intransigente da Polônia a reconsiderar outras restrições a uma lei do aborto que já é uma das mais restritivas da Europa.”
“Nós saudamos todas as mulheres e meninas que estavam na chuva inspiradas, levantaram suas vozes e entraram em greve na segunda-feira para lutar por seus direitos”.
“Uma mulher que faz um aborto não é criminosa e as decisões sobre seu corpo e sua saúde nunca devem ser colocadas nas mãos dos políticos.”
Após sessão organizada às pressas ontem, com a maioria das organizações da sociedade civil não sem possibilidade de estarem presentes, a Comissão Parlamentar rejeitou o projeto de lei e a sessão da plenária do Parlamento a rejeitou esta manhã também.
Veja algumas imagens do dia de mobilização e de manifestações de apoio de outras seções da Anistia ao redor do mundo:
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