O anúncio por parte do governo do Peru da criação de um registro de vítimas de esterilização forçada no país é um passo positivo que deve abrir a porta para o desenvolvimento de uma política integral de reparações, disse a Anistia Internacional, na última sexta-feira (6).

“As milhares de vítimas de esterilizações forçadas que ocorreram no Peru nos anos 90 tem que ver realizados seus direitos à justiça e reparação. O registro anunciado pelo Ministério da Justiça representa, sem dúvida, uma esperança para milhares de mulheres, em sua maioria indígenas e de comunidades rurais, que continuam lutando por seus direitos”, disse Erika Guevara-Rosas, diretora para as Américas da Anistia Internacional.

“O governo deve não apenas atender como também reparar os dados ocasionados às milhares de mulheres que sofreram graves violações de seus direitos humanos. As reparações devem incluir  restituição de seus direitos, indenização, reabilitação e acesso a serviços de saúde integral, satisfação e garantia de não repetição”.

 

 

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http://www.amnistia.org.pe/peru-debe-garantizar-justicia-reparaciones-para-miles-de-mujeres-victimas-de-esterilizaciones-forzadas/