Nasu foi baleado e forçado a sair de casa em Otodo Gbame, na Nigéria. Exija justiça, compensação e fim dos despejos forçados.

Nasu Abdulaziz morava em uma vila chamada Otodo Gbame, na cidade de Lagos, na Nigéria. Otodo Gbame é um assentamento informal, mas sempre foi sua casa.

Homens que seguiam ordens do governo chegaram pela primeira vez ao assentamento quando Nasu tinha 21 anos. Era noite e eles portavam armas e escavadeiras. Não houve notificação prévia. Essas pessoas se instalaram nas casas desta comunidade centenária, destruindo e incendiando residências, disparando contra as famílias e acabando com os meios de subsistência.

Em 2017, Nasu levou um tiro no braço e sobreviveu por pouco. No outro dia, os homens voltaram e dispararam tiros e usaram gás lacrimogêneo para forçar os moradores a saírem de suas casas. Os residentes, em pânico, fugiram. Alguns se afogaram na lagoa próxima, tentando escapar da violência. Acredita-se que nove pessoas foram mortas, 15 ainda estão desaparecidas.

No total, 30 mil pessoas foram despejadas. Muitas foram forçadas a viver em canoas, embaixo de pontes ou com outras pessoas em condições insalubres. Nasu faz parte da Federação de Assentamentos Precários / Informais da Nigéria. Trata-se de um coletivo de pessoas que lutam incansavelmente para garantir o direito a um lar.

Assine a petição e exija do governador do estado de Lagos:

  • Uma investigação sobre o despejo forçado da comunidade de Nasu e a garantia do reassentamento e compensação total das pessoas afetadas;
  • Um compromisso de suspender os despejos forçados no estado de Lagos.