Devido às desigualdades que marcam o Brasil, moradoras e moradores de favelas e periferias, pessoas em privação de liberdade, incluindo jovens do sistema socioeducativo, população negra, pessoas em situação de rua, pessoas com condições de moradia inadequada, mulheres, cis e trans, quilombolas, povos indígenas, populações tradicionais, migrantes e refugiados, trabalhadores e trabalhadoras autônomas, principalmente informais, população LGBTQI, crianças, adolescentes e idosos desses segmentos estão em maior risco.
Os Estados têm a obrigação de proteger e garantir o direito de todas e todos à saúde, sem discriminação. No entanto, as respostas das autoridades municipais, estaduais e federais para atender às necessidades dessas pessoas são insuficientes e inadequadas até aqui. Por isso, junto a mais de 30 organizações e movimentos parceiras e parceiros da Anistia Internacional, reunimos uma lista de recomendações com medidas urgentes e coordenadas para responder a esta crise. Nossas vidas importam!
Junto a mais de 30 organizações e movimentos parceiros da Anistia Internacional, consultamos profissionais da saúde, especialistas e pessoas que vivem as mais diferentes realidades e reunimos uma lista de recomendações para as autoridades adotarem. Neste documento, organizado em 7 pontos, apresentamos medidas urgentes e coordenadas para responder a esta crise de maneira a garantir os direitos à vida e à saúde de todos e todas e levando em consideração as especificidades de grupos sociais que estão em maior risco.
A pandemia da Covid-19 afeta a vida de cada um e uma de maneiras diferentes. Reunimos aqui depoimentos e artigos de pessoas de diferentes realidades, histórias e trajetórias diante desta crise. Elas compartilham conosco suas experiências e saberes.