Bernardo Caal Xol leva um povo inteiro em seu coração. Por meio do ensino e da liderança sindical, ele assumiu como missão empoderar seu povo, os indígenas Maya Q’eqchi, que vivem no centro-norte da Guatemala. Bernardo também fez tudo o que pôde para proteger pacificamente suas terras e os recursos naturais da região de tentativas de grilagem, invasões e destruição da biodiversidade.
Então, quando uma empresa licenciada pelo governo represou o rio Cahabón para construir duas usinas hidrelétricas, Bernardo e seu povo protestaram. O rio é um dos mais longos da Guatemala, além de sagrado para os Maya Q’eqchi’. Como se não bastasse a construção das usinas já ter desmatado as suas florestas, agora eles também estavam perdendo a preciosa água de que precisam para sobreviver. Bernardo reivindicou a paralisação das atividades das usinas, alegando que as autoridades não haviam consultado adequadamente seu povo – uma exigência do direito internacional.
Mas suas ações o colocaram em desacordo com a empresa e com as elites econômicas e políticas da região. Bernardo foi publicamente difamado com repetidas e infundadas acusações. Em 2018, um juiz o sentenciou a mais de sete anos de prisão, condenando-o sem provas.
“Por que estou na prisão? Por denunciar o que estão fazendo aos rios? Por defender o pouco que resta?” – questiona Bernardo.
Assine este apelo dirigido à Procuradora-Geral da Guatemala e, juntos, vamos exigir que Bernardo seja libertado imediatamente e que todas as acusações contra eles sejam retiradas. Preencha o formulário ao lado!