* Foto: (c) Mateo Lanzuela, 2019

Desde 18 de outubro, milhares de pessoas se manifestam em Santiago contra o aumento do transporte público, considerado outra medida que afeta negativamente os direitos econômicos, sociais e culturais do Chile. O governo impôs um estado de emergência, permitindo que o exército policiasse as manifestações e estabelecesse um toque de recolher.

Os relatórios iniciais contabilizaram detenções maciças, dezenas de pessoas torturadas ou maltratadas, algumas pessoas gravemente feridas e mortas no contexto de incidentes violentos. Apelamos para que o presidente atenda às demandas por trás dos protestos, respeite o direito à reunião pacífica, pare de usar o exército para controlar protestos e cumpra o uso dos padrões de força.

ENTENDA O CONTEXTO

Dias após o anúncio de um aumento nas tarifas de transporte público, somado às políticas cumulativas que sobrecarregam vastos setores da sociedade chilena, milhares de pessoas se mobilizaram na capital, Santiago do Chile, exigindo uma interrupção no aumento e abordando o histórico econômico do Chile, e desafios dos direitos sociais e culturais.

Após alguns episódios de violência nas ruas, o governo decidiu suspender o serviço de transporte público e decretar um estado de emergência em 19 de outubro. De acordo com o decreto, o Chefe de Defesa Nacional começou a comandar operações de segurança pública e teve o poder de tomar outras medidas para manifestações policiais. Uma das primeiras medidas foi o toque de recolher na região metropolitana de Santiago e em outras cidades.

ENTRE EM AÇÃO AGORA

Assine e exija que o Presidente Sebastián Piñera atenda às demandas urgentes após os protestos, respeite aqueles que exercem seu legítimo direito à liberdade de expressão e reunião pacífica, e interrompa o uso das Forças Armadas no controle de protestos.