Atualização em 28/04/2016: Nuno Dala terminou a greve de fome, que durou 36 dias, no dia 14 de abril de 2016. Ele havia sido transferido para a Clínica Girassol um dia antes (a mesma onde Luaty Beirão esteve quando ficou em greve de fome em 2015). Nuno Dala continua hospitalizado e a sua família ainda não tem acesso às suas contas bancárias e enfrentam severas dificuldades financeiras. Nuno afirma que as autoridades apenas lhe devolveram dois dos nove cartões e que estes já expiraram.
17 jovens ativistas foram condenados a entre 2 e 8 anos e meio de prisão em Angola. Um deles, Nuno Dala, está em greve de fome no hospital.
Eles foram condenados por “preparar uma rebelião” e participar de uma “associação de malfeitores”. Os ativistas ainda receberam uma multa de 50.000 kwanzas ou aproximadamente 300 dólares em custos judiciais.
Nuno Dala está em greve da fome desde o dia 10 de março e teve que ser internado no Hospital de São Paulo. A sua saúde está muito deteriorada.
Ele diz não ter acesso às suas poupanças depositadas no banco e destinadas a sustentar a sua família, incluindo a sua filha de 10 meses, nem aos resultados dos seus exames médicos, realizados no hospital.
A Anistia Internacional considera que os 17 jovens ativistas são prisioneiros de consciência, pois o seu julgamento foi politicamente motivado e foram condenados apenas pelo exercício pacífico dos seus direitos de liberdade de expressão e reunião.